A Estrela do Amanhã mostrou o caminho.

No caminho de volta, sob a Lua cheia, ocorreu a memorável declaração do Grande Mestre.

 

Durante a marcha noturna, o guia perdeu o caminho. Depois de alguma procura, Eu encontrei o Mestre sentado num monte de areia, olhando as areias banhadas pelo luar. Eu lhe disse: “Perdemos o caminho. Devemos esperar a indicação das estrelas?”

 

Ele disse: o que é um caminho para Nós, quando o mundo todo Nos espera?

 

Então, pegando sua bengala de bambu, Ele desenhou um quadrado em volta da marca de Seu pé, dizendo: “Em verdade, Eu digo, por pés humanos.” E, fazendo a marca de Sua mão, Ele também a circundou com um quadrado. “Em verdade, por mãos humanas.” Entre os quadrados Ele desenhou uma imagem semelhante a uma coluna encimada por um arco. E disse: “Oh, como a Verdade penetrará na consciência humana! Eu fiz aqui um pistilo e, sobre ele um arco, e estabeleci a base em quatro direções. Quando, por pés humanos e mãos humanas, for construído o Templo de onde florescerá o pistilo por Mim colocado, então que os Construtores passem pelo Meu Caminho. Porque devemos esperar pelo caminho, quando ele está diante de Nós?”

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Então, levantando-se, Ele apagou com Sua bengala tudo o que havia desenhado e disse veladamente:

 

“Quando o Nome do Templo for pronunciado, então a inscrição aparecerá. Em lembrança de Minha constelação, o quadrado e as nove estrelas brilharão sobre o Templo. Os sinais do pé e da mão serão inscritos acima da Pedra Fundamental.”

 

Assim falou Ele Próprio, na véspera da Lua nova.

E o calor do deserto era grande.

 

A Estrela da Manhã, sinal da Grande Época, reluzirá como primeiro raio desde o Ensinamento do Cristo. Pois quem deve exaltar a Mãe do Mundo senão o Cristo, Aquele tão aviltado pelo mundo?

 

Dai-Nos o Arco do Domo, por onde entrar.

 

Folhas do Jardim de Morya, 153 - Agni Yoga.