Carta aos políticos

 

Algumas reflexões sobre o serviço*

 

Algum dia, todo verdadeiro discípulo - que pode vir a ser um verdadeiro Político ou Servidor Público - defronta-se com uma escolha determinante que conduzirá, finalmente, à natureza distintiva do serviço de sua vida. Isso, habitualmente, ocorre entre as idades de vinte e nove e quarenta anos, habitualmente por volta dos trinta e cinco. Não me refiro aqui à escolha que todo homem sadio e são tem que fazer quando determina o trabalho de sua vida, o seu local de vida e os amigos de sua vida. Refiro-me a uma escolha livre feita quando essas outras escolhas menores já tenham sido feitas. (...) Essa crise de oportunidade sempre se relaciona ao serviço da vida. Isso é verdadeiro apesar do carma e das condições circundantes. Não é uma escolha da personalidade, baseada em recursos ou em motivos pessoais, na necessidade ou qualquer outra coisa. É uma escolha baseada na relação da alma com a personalidade e confronta apenas discípulos e não pessoas focadas nos próprios projetos pessoais.

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Todo discípulo tem um plano de vida e algum campo de serviço. Se ele não tem tal campo, ele não é um discípulo. Pode ser o lar ou a escola ou um campo maior, mas é um lugar definido onde ele expressa o que há nele.

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Serve com discriminação aquele que compreende sabiamente o seu próprio nicho, pequeno ou grande, no esquema geral; que calcula sensatamente a sua capacidade mental e intelectual, o seu calibre emocional e os seus recursos físicos e, então, com a soma do todo, aplica-se para preencher o nicho.

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Você poderia perguntar-me neste ponto sobre o que uma correta decisão deveria ser baseada, e eu responderia nos seguintes termos:

 

1. Naquilo que se oferece a você como uma oportunidade espiritual, mas que pode ser realizado sem abandonar as obrigações corretas e inescapáveis. Eu digo as obrigações corretas e não as inclinações da personalidade.

 

2. Naquilo que lhe dará um campo mais amplo de serviço, de modo que todos os seus poderes, dons e talentos adquiridos sejam trazidos à expressão e lhe deem um desenvolvimento equilibrado, que o equipe para a sua vida de atividade.

 

3. Naquilo que pode ser feito melhor por você e por ninguém mais. Portas se abrem e se fecham, e o discípulo em treinamento tem que cultivar a resposta intuitiva que lhe permitirá saber por qual porta sua alma deseja que ele passe.

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Cada membro deste Novo Grupo de Servidores Mundial tem que verificar por si mesmo onde ele se encontra, onde reside sua responsabilidade e em qual campo o destino indica que o seu serviço à raça dos homens deve encontrar-se. Isso não é uma tarefa fácil, meus irmãos. Os homens, frequentemente, são muito ambiciosos material e espiritualmente e desperdiçam seu tempo fazendo aquilo que não é sua tarefa destinada porque, ao fazê-la, satisfazem seu orgulho.

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É parte da sabedoria, em todos os que servem, não se superestimarem nem se subestimarem. O mau trabalho acontece quando o não eficiente preenche um posto, mas é igualmente uma perda de tempo e poder quando trabalhadores capazes mantêm posições onde sua habilidade não tem campo de ação.

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A esfera de serviço diário dos novos servidores nacional ou mundial permanecerá tal como seu destino e ímpeto interno lhes indicar no campo das atividades; mas, aos diferentes campos de esforço individual, será adicionada (e este é o ponto de importância) uma atividade grupal e compartilhado que será um serviço conjunto e unido.

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Os novos políticos que darão nascimento à nova política são portadores dos signos da Agni Yoga. 

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*Textos retirados da Obra de Alice A. Bailey

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